Suzana Barbosa Por Lucas machado – Jornal Estado de Minas

Susana Barbosa

Primeiramente a Revista ELLE é de origem francesa, anos no mercado brasileiro, considerada uma das maiores revistas do mercado de luxo do Brasil. Além de contar com 90 mil exemplares mensais é um dos veículo oficiais do SPFW, esta presente nas maiores semanas de moda nacionais e internacionais.

Suzana é mineira da cidade de Leopoldina. Formou-se em Publicidade e Propaganda no Rio de Janeiro e fez moda na FAAP, em São Paulo. Trabalha na editora Abril, passou pelas Revistas, Toda Teen, Marie Claire e Manequim.

Enfim depois de quase cinco anos como produtora de moda na Revista ELLE, assumiu a direção geral da Revista.

Com o propósito de reinventar e criar novas formas de comunicação, ela encarou o desafio, na nossa entrevista conhecemos uma pessoa competente que expressa-se com clareza e muito bom-humor, conheça um pouco mais de uma das maiores especialistas em moda de luxo do Brasil.

Sua formação foi Publicidade e Propaganda como foi a entrada no jornalismo e como aconteceu a moda na sua carreira?

Como hoje, na época as pessoas não tinham muita noção de que trabalhar com moda não é uma fantasia.

Foi quando vi uma reportagem sobre alguns cursos de moda se não me engano da Érica Palomino, me interessei pela FAAP, pois lá haviam vários cursos, me inscrevi em produção de moda. Depois disso fui indicada por uma amiga para trabalhar na Revista manequim.

Imagem e textos, qual sua visão?

O fato de ter vindo da imagem as pessoas acham que irei fazer apenas isso. As duas coisas tem sua importância, acho que as novas gerações recebem as informações mais resumidas e imediatas.

Você ter o compromisso com a verdade e ética, isso não muda independente do veículo. Na realidade vai depender da matéria, cada assunto pede uma abordagem. Resumindo não é uma questão de quantidade e sim de qualidade.

A comunicação de uma forma geral está passando por uma grande transformação ainda não sabemos que rumo ela irá tomar qual sua visão?

Susana Barbosa: Na verdade a maioria dos veículos de comunicação do mundo estão passando por uma crise, a gente sabe disso. Eu acredito que nenhum dos grandes veículos sabe qual o rumo irá tomar. A Abril está se preparando para o futuro, existe uma mudança mais ninguém sabe para onde irá nos levar.

Com toda essa mudança feita pela internet a ELLE tem alguma proposta específica para essas transformações?

A ideia é fazer um conteúdo mais interativo o nosso site existe, mas estou pensando muito ainda como fazer para melhora-lo.

Os sites de moda ainda estão todos muito iguais, as redes sociais estão sempre replicando a mesma coisa então eu estou pensando em fazer o site e as redes sociais, como referência, de uma forma geral as notícias acabaram virando commodities, estamos buscando coisas mais interessantes que ainda não existam no mercado.

Eu gosto de olhar lá na frente para mim é muito mais importante fazer o que as pessoas não estão fazendo, do que elas estão realmente fazendo.

Na sua opinião qual o desafio dessa mudança de produtora de moda para a direção geral da revista?

Criamos um modelo bem diferente pois como a moda é o coração da revista, eu tenho duas editoras chefes, criamos um modelo para que eu não seja envolvida diretamente pela burocracia.

Antes eu tinha uma equipe de cinco funcionários agora são 25, então eu tenho que me envolver com as pessoas, mas nada que me assuste estou super feliz.

A ELLE está fazendo aniversario em BH como você enxerga a evolução da moda mineira?

Hoje eu vejo a moda de uma maneira global, acho que Minas tem se destacado na moda festa as marcas estão se organizando muito. Além de interessante é muito inteligente pois existe uma demanda. Há marcas sólidas que já existem a muito tempo. Nós da ELLE acreditamos nesse mercado por isso estamos aqui.

Apesar de não ser sua expertise, o que você acha da moda masculina ela tem de uma certa forma avançado no mercado nacional?

Eu não tenho uma opinião formada mas acho que ela não evolui por que o homem brasileiro é muito conservador as marcas não podem fazer muita coisa mas o masculino tem que fazer uma moda que seja moderna e diferente.

Por duas razões uma pelo próprio homem brasileiro não se interessar e os estilistas não sabem achar o meio termo. Ou fica muito feminino ou meio careta, e por outro lado eu não sei se existe esse homem que irá consumir essa roupa.

Sobre Lucas Machado Instagram: LUCAS MACHADO

Susana Barbosa

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