Lucas Machado entrevista Manu Romano
Entrou primeiramente na faculdade de arquitetura aos 18 anos. prim. Em 2009, mudou-se para Barcelona, onde fez mestrado em moda, na Universitat Elisava Pompeu Fabra. “Desde cedo, meu pai nunca me deu muito dinheiro.
Aos 12 anos ganhei da minha mãe um alicate e alguns fios. Passei a fazer acessórios e vender no colégio.
Com 13 anos já ganhava cem reais por dia”, lembra. Além disso, o trabalho final de mestrado, surgiu a marca Sugar Rush: Kitsch and Bizarre, que ela administra com duas sócias: a catalã Laura Torroba e a costa-riquenha Caro Rivera. “‘Nascemos doces, a moda nos fez bizarras’ é o lema da marca.
Já fizemos vários editoriais e capas de discos, como a da cantora de hip hop espanhola Mala Rodrigues”, diz.
Manu adora Salvador, música cubana, já foi chef de cozinha – uma das coisas que mais gosta de fazer é chamar os amigos para um jantar regado a jogos bem divertidos. É trapezista, e o seu livro predileto é a Bíblia.
Entre o Brasil e a Espanha, Manu fez duas coleções de quase 500 peças em quatro meses para a marca de acessórios Mary Design.
Agora, encara mais dois desafios: fazer a coleção da grife Lita Raies e trabalhar na sua nova marca, a Otra Cosa Mariposa, que, na Costa Rica, é uma expressão que significa “deixa acontecer”. “Se acreditamos em anjos, é porque realmente eles existem”, finaliza.
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